Descoberto em 1880, recebeu este nome em homenagem a Gadolin responsável por pesquisas com os lantanídeos da pequena mina de Ytterby.
O elemento químico tornou-se um potencial remédio para o câncer devido sua abundância de elétrons sem par, sem se cancelar uns aos outros, o que o torna o elemento mais magnetizavel, importante característica para a aplicação em aparelhos ressonância magnética, que funcionam através da magnetização dos tecidos através de potentes imãs.
As partes dos tecidos onde ocorre a presença do gadolínio demoram mais a relaxar e esta diferença é captada pelo aparelho.
o gadolínio funciona basicamente como um contraste entre tumores e tecido normal, este se diferenciando pela coloração branca contrastando com os tons acinzentados dos tecidos normais.
Acredita-se que no futuro possa ser usado não só no diagnóstico como também para matar os tumores através de radiação intensa que se dá devido a absorção de neutrôns tornando o gadolínio radioativo e agindo como uma nanobomba dentro do organismo, porém de ação localizada.
Fonte: KEAN, Sam. A colher que desaparece. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
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